"Hoje, a crer no que me dizem, acontece com o amor o mesmo que com a fé em Deus: tende a desaparecer - pelo menos em certos meios. É considerado tacitamente um fenômeno histórico, algo como uma ilusão cultural. É estudado, analisado - e, se possível, curado.
Protesto. Não fomos vítimas de uma ilusão. Mesmo que para alguns pareça difícil de acreditar, nós amamos de verdade."
Luis Buñuel,
em 'Meu último suspiro', pág. 211 (Ed. Cosacnaify).
em situações extremas, fica mais claro amor e desamor - ainda que no extremo do cotidiano, em suas minimalices, se é que tal termo existe. Sem buscar explicações, causalidades, necessidades e fugas, sim, acho que se ama. É um sentimento inato de viver no outro ao mesmo tempo que em si. (achismos meus)
ResponderExcluirboa nota, Elenilton. Não conheço o autor, mas é belo.
abraços
Legal Marco!
ResponderExcluirO autor na verdade não é autor..hehe!
É um grande cineasta chamado Luis Buñuel, que faz minha cabeça há muito tempo. Quem me apresentou foi um amigão, o Marcelo Andrade, que é tão maluco quanto o próprio.
Buñuel é da turma dos surrealistas, gente criativa que anda fazendo falta. Adoravam o escândalo, o que já é um ponto a favor...
A autobiografia, "Meu último suspiro", é uma bela dica de leitura!
Marco, esqueci de falar dos filmes.
ResponderExcluir"O discreto charme da burguesia", é uma boa iniciação ao grande Buñuel.