Querem nos fazer crer que democracia é apenas apertar botãozinho a cada dois anos, e escolher entre seis e meia dúzia.
Por isto, todos estes que dividem o poder estão juntos na campanha contra novas manifestações.
Também por isto as prisões.
Há um ano atrás eles borraram as calças, agora semeiam o medo para que a gente não volte a mostrar a cara.
Quem gosta de ser enganado, que acredite.
Eu é que não fico "com a bunda exposta na janela pra passar a mão nela".
Total de visualizações de página
21 julho 2014
É
Marcadores:
Brasil,
democracia,
Elenilton Neukamp,
Gonzaguinha,
manifestações,
prisões arbitrárias
20 julho 2014
O príncipe
Ela o viu como quem vê o final do caminho do sonho.
Ele era lindo, perfumado, perfeito. Tudo nele emanava sedução.
Sabia se vestir, dançar, olhar.
O universo enfim conspirava a seu favor. E era lindo demais.
Se havia alguma dúvida para ela, ao vê-lo se dissipou no ar.
O príncipe era tudo. Era o mundo todo e um tanto mais.
Ela jogou-se sem medo e lhe deu o melhor de todos os beijos.
Bum!
Ele se transformou num sapo.
Acabou.
Ele era lindo, perfumado, perfeito. Tudo nele emanava sedução.
Sabia se vestir, dançar, olhar.
O universo enfim conspirava a seu favor. E era lindo demais.
Se havia alguma dúvida para ela, ao vê-lo se dissipou no ar.
O príncipe era tudo. Era o mundo todo e um tanto mais.
Ela jogou-se sem medo e lhe deu o melhor de todos os beijos.
Bum!
Ele se transformou num sapo.
Acabou.
11 julho 2014
Neruda outra vez
Neste sábado, 14 de julho, um holograma de Pablo Neruda caminhará pelas ruas de Santiago do Chile.
Ele nasceu há 110 anos.
O fantasma de Neruda retornará para encontrar belezas onde ninguém mais vê coisa alguma?
O que pensará ele sobre o mundo, este mundo?
Chorará o sangue das crianças palestinas derramado pelas ruas?
Escreverá outros tantos poemas de amor e outra canção desesperada?
O grande poeta certamente se assustaria com este nosso tempo. Será mesmo, Elenilton? Não é de susto, medo e maravilhas todo o tempo percorrido?
Os ossos dos ditadores contaminam a terra, toda a terra.
As ondas continuam a bater nas pedras de Isla Negra.
E os amantes de todas as partes seguem insistindo, lutando.
Certamente não é o mundo dos sonhos de ninguém.
Mas as razões para seguir continuarão existindo. Nós as inventamos todos os dias.
Pablo Neruda está vivo em seus livros, em seu testemunho militante.
O mundo, injusto, segue em obras.
Na foto, Pablo Neruda brinca com um pássaro na casa de Jorge Amado.
Ele nasceu há 110 anos.
O fantasma de Neruda retornará para encontrar belezas onde ninguém mais vê coisa alguma?
O que pensará ele sobre o mundo, este mundo?
Chorará o sangue das crianças palestinas derramado pelas ruas?
Escreverá outros tantos poemas de amor e outra canção desesperada?
O grande poeta certamente se assustaria com este nosso tempo. Será mesmo, Elenilton? Não é de susto, medo e maravilhas todo o tempo percorrido?
Os ossos dos ditadores contaminam a terra, toda a terra.
As ondas continuam a bater nas pedras de Isla Negra.
E os amantes de todas as partes seguem insistindo, lutando.
Certamente não é o mundo dos sonhos de ninguém.
Mas as razões para seguir continuarão existindo. Nós as inventamos todos os dias.
Pablo Neruda está vivo em seus livros, em seu testemunho militante.
O mundo, injusto, segue em obras.
Na foto, Pablo Neruda brinca com um pássaro na casa de Jorge Amado.
Marcadores:
Blog do Elenilton,
Pablo Neruda,
Palestina,
poesia
Assinar:
Postagens (Atom)