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20 fevereiro 2014

De trem

Há uns dias atrás o Érico disse: "Eu nunca andei de trem em toda a minha vida".
Então pegamos o trem e fomos visitar o Irmão Henrique Justo, 
no La Salle em Canoas, e tiramos aquela foto que ficou na promessa
durante a Feira do Livro de Porto Alegre (o querido Marco Nedeff já não estava mais lá na sessão de autógrafos).
Ele ficou entusiasmado com o livro "A Caixa de Perguntas", me disse esperar que muitos outros professores/as se aventurem com experiências deste tipo pelo Brasil.
Henrique Justo tem 92 anos, e segue animado, lúcido, ligado no mundo. Lê muito, então tem sempre coisas interessantes para contar e discutir. Está com um problema no tornozelo, por isso anda mais caseiro. Até dezembro seguia dirigindo normalmente.
Autor de 26 livros, foi professor durante décadas nas áreas de Psicologia e Pedagogia e tem uma história e uma cultura invejáveis.
Passaram por suas aulas e cursos figuras de tendências distintas, desde o filósofo da libertação Antonio Sidekum, até a escritora conservadora Lya Luft, o jornalista Walter Galvani...
Sua marca como educador é o humanismo, e suas aulas democráticas e abertas.
Foi aluno e amigo do psicólogo americano Carl Rogers, e garante que no Brasil há muita incompreensão em relação à "liberdade para aprender".
Estamos aí, três gerações na foto. E as janelas todas abertas.
Oxalá todos nós tenhamos saúde e lucidez para chegarmos assim aos noventa e dois também!




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