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20 outubro 2012

Buñuel fala do mistério

"Escolhi meu lugar, é dentro do mistério. Resta-me respeitá-lo.
A fúria de compreender e, por conseguinte, de apequenar-se, mediocrizar-se - fui espezinhado a vida inteira com perguntas imbecis: por que isto? por que aquilo? - é um dos infortúnios de nossa natureza. Se fôssemos capazes de entregar nosso destino ao acaso e aceitar sem angústia o mistério de nossa vida, uma certa felicidade poderia estar próxima, bastante semelhante à inocência."

Luis Buñuel, um dos grandes cineastas da história, espanhol, no livro "Meu último suspiro" (Ed. Cosac Naify, pág. 246).

Se aparecesse ao final a assinatura de Nietzsche, não causaria nenhum espanto a quem o conhece - o filósofo.
A aceitação do deus acaso, da imaginação e a valorização da vida é parte do que me alia aos dois.

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