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07 setembro 2011

Fala Buñuel

"Hoje, a crer no que me dizem, acontece com o amor o mesmo que com a fé em Deus: tende a desaparecer - pelo menos em certos meios. É considerado tacitamente um fenômeno histórico, algo como uma ilusão cultural. É estudado, analisado - e, se possível, curado.
Protesto. Não fomos vítimas de uma ilusão. Mesmo que para alguns pareça difícil de acreditar, nós amamos de verdade."

Luis Buñuel,

em 'Meu último suspiro', pág. 211 (Ed. Cosacnaify).

3 comentários:

  1. em situações extremas, fica mais claro amor e desamor - ainda que no extremo do cotidiano, em suas minimalices, se é que tal termo existe. Sem buscar explicações, causalidades, necessidades e fugas, sim, acho que se ama. É um sentimento inato de viver no outro ao mesmo tempo que em si. (achismos meus)

    boa nota, Elenilton. Não conheço o autor, mas é belo.

    abraços

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  2. Legal Marco!
    O autor na verdade não é autor..hehe!
    É um grande cineasta chamado Luis Buñuel, que faz minha cabeça há muito tempo. Quem me apresentou foi um amigão, o Marcelo Andrade, que é tão maluco quanto o próprio.
    Buñuel é da turma dos surrealistas, gente criativa que anda fazendo falta. Adoravam o escândalo, o que já é um ponto a favor...
    A autobiografia, "Meu último suspiro", é uma bela dica de leitura!

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  3. Marco, esqueci de falar dos filmes.
    "O discreto charme da burguesia", é uma boa iniciação ao grande Buñuel.

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